quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FELIZ ANO 2009

Festejemos 2008!
Acolhamos 2009!
Um tempo novo vai chegar...

domingo, 28 de dezembro de 2008

Família...

FAMÍLIA... TORNA-TE AQUILO QUE ÉS!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Um conto de Natal

Esta é uma história de Natal, diferente, mas igual a muitas outras histórias.
E, como todas elas, invariavelmente começa também com: 'era uma vez...'
Era uma vez um homem e uma mulher, ambos já de muita idade, que viviam numa pequena e modesta casinha isolada, nas terras de Trás-os-Montes e Alto Douro. Já lá viviam, desde que se tinham casado, ia para mais de cinquenta e quatro anos.
Os filhos entretanto cresceram, constituíram família e foram viver para a cidade, tendo ficado o casal a residir sozinho.
As visitas dos filhos eram escassas e este ano era o primeiro em que nenhum dos dois filhos tinha feito uma visita sequer aos “velhotes”. Embora não o declarassem, sentiam-se abandonados... mas, o Natal estava a chegar e, como era tradição, as famílias reuniam-se na casa paterna e passavam o período natalício em conjunto. Já faltava pouco para que pudessem ver e abraçar filhos e netos!
Entretanto, a velha senhora cozinhava afincadamente, dia após dia. Os seus olhos estavam mais vivos e os seus gestos mais lestos e cheios de alegria. A seu tempo, as guloseimas e doces de Natal iam ficando prontas: as filhoses, o pão-de-ló, a aletria e os doces, feitos a partir de receitas caseiras que só ela sabia fazer, mas que os netinhos adoravam. Ah... os netinhos queridos! Há tanto tempo que os não via! Nestas férias de Verão, ao contrário do que era normal, não tinham vindo passar uns dias à aldeia. Mas isso agora pouco importava, porque não faltava muito, e eles certamente viriam também: netos, filhos e o resto da família. A casa iria encher-se de novo de vida e de alegria, com os gritos das crianças a correr pelo alpendre, em gargalhadas histéricas e a lambuzar-se com os deliciosos doces feitas pela avozinha. Só se acalmavam quando iam de encontro a ela e lhe segredavam ao ouvido: -"Sabes, avó, gosto muito dos teus bolinhos... mas gosto muito mais de ti!"
A avó, de choro fácil, tentava, sem conseguir, disfarçar as lágrimas que lhe brotavam dos olhos. O marido, aparentemente abstraído de tudo, olhava ao longe. O seu ar duro suavizava--se perante aquele cenário de felicidade: a alegria das crianças, agarradas à avó. Sim, ele também era um homem feliz.
O filho mais novo vivia em Lisboa, e a filha, em Coimbra. O casal idoso não dizia nada, mas sentia a falta dos seus. Percebia, pouco a pouco, que os filhos estavam a afastar-se, mas não ousava dizer uma palavra, pois não queria perturbar a vida atarefada dos filhos.
Na azáfama dos preparativos para o Natal, a velha senhora estava a tirar uns docinhos deliciosos da fornalha caseira, que ardia incessantemente, quando o telefone tocou. O marido atendeu: devia ser os filhos a avisar quando chegariam. Viriam provavelmente, a tempo do almoço da véspera de Natal. Ele ouviu e não pronunciou uma única palavra, enquanto escutava o recado do filho... este explicava-lhe que, desta vez, não iria ser possível deslocar-se lá acima. Tinha surgido um imprevisto profissional e não seria possível passar o Natal lá em casa. Explicou também que a sua irmã, ao saber disto, decidira também não ir, dado que, estando presente, só ela, não valeria a pena a deslocação! Era sempre uma viagem cansativa e complicada para os miúdos.
Ele baixou o auscultador preto do vetusto telefone. O seu olhar triste foi pousar no da esposa. Imediatamente ela percebeu tudo. Não foi preciso trocar uma única palavra entre eles...
Sem se darem conta, os filhos tinham destroçado os velhos corações de seus pais e, desta vez, tinha sido dada a machadada final, num ano muito difícil para ambos. Esquecidos e amargurados, assim ficaram. Ele, ainda de pé, encostado à mesa, enquanto ela tinha abandonado já a azáfama dos doces e se sentara numa cadeirinha de baloiço e agasalhava com um cobertor antigo, que lhe protegia do frio as pernas cansadas, enquanto tentava esconder uma lágrima furtiva que lhe rolava pela face. E, naquela noite, adormeceram assim, agarradinhos um ao outro, sentindo o calor da salamandra e tentando aquecer, em vão, os seus tristes corações.
Lá fora, o frio assolava a pequena aldeia, estava escuro como breu e o vento soprava ferozmente... Ele levantou-se, a meio da noite, para fechar uma janela que batia com fragor. Um vento forte assobiava tenebrosamente na vasta escuridão. Voltou para a cama e observou, com olhar sério e circunspecto, a esposa, que jazia a seu lado com olhar triste e vazio de esperança. Deitou-se lentamente e apagou a luz da gambiarra. E aquela jornada findou assim...
De manhã, o dia acordou com sol radioso e, apesar do frio que se fazia sentir, ele levantou-se cedo, como era seu hábito, e foi apanhar lenha para alimentar a lareira... A esposa, pelo contrário, permaneceu no leito. Não tinha vontade nem forças para se levantar, nesse dia. Ele entrou em casa, olhou para ela, prostrada na cama, e, revoltado, pousou os cavacos apanhados no bosque e dirigiu-se resolutamente para o velho telefone.
Estava firmemente decidido a fazer o que tinha congeminado. Uma ideia amadurecera na sua cabeça, durante aquela noite, mal passada. Este tipo de vida triste tinha de acabar e ele estava resolvido a assumir uma atitude, desta vez sem contemplações...
Pegou no telefone e ligou para o filho, a viver em Lisboa:
-"Filho, desculpa: eu não queria estar a incomodar-te, mas... tenho que te dar uma notícia funesta. Tua mãe e eu... bem, nós... nós vamos separar-nos. Cinquenta e quatro anos de sofrimento e de infelicidade são para mim mais que suficientes e, francamente, já chega! Estou farto!
-"Mas, pai... O que é que estás para aí a dizer? - gritou o filho.
Ele respondeu:
-"Não conseguimos suportar-nos mais um ao outro. Estamos cansados, e saturados, até, de discutir este assunto. Por isso, telefona à tua irmã e sê tu a dar-lhe a notícia." E desligou o telefone.
Ela olhou com um ar de espanto para o marido, pensando que, desta vez, ele tinha perdido completamente o juízo, enquanto este olhava para cima e esboçava um sorriso de satisfação. Uma doce confiança e uma alegria enorme lhe percorreram o coração e a alma.
Fora de si, o filho telefonou à irmã, que vivia em Coimbra e esta, ao saber da novidade, explodiu ao telefone: - Só faltava mais esta! Eles não se vão separar nada. Eu vou já tratar disso!".
Agarrou no aparelho e ligou de seguida para casa dos pais. O telefone retiniu e, quase de imediato, o pai atendeu. Não tinha saído de perto dele, como se adivinhasse que ele soaria tocar a qualquer instante. A filha, desaustinada e aos berros, exclamou: -"Vocês não podem divorciar-se. Com tantos anos de casados, a aturar-se durante tanto tempo um ao outro, não é agora que vão cometer um disparate destes. Não faz sentido! Não façam nada, enquanto eu não chegar aí. Eu vou ligar novamente para o meu irmão, e amanhã estaremos aí os dois, sem falta. Até lá, não façam nada, ouviram?". E desligou a chamada.
Então o pai, virando-se para a esposa, que continuava deitada na cama, disse: -"Pronto, está tudo resolvido, minha querida! Eles vêm cá amanhã, para passar o dia de Natal connosco!"
Ela voltou-se para ele, olhou-o profundamente nos olhos e percebendo a astuciosa artimanha que tinha preparado aos filhos, abraçou-o. Nova lágrima lhe despontou na face, mas, desta vez, fruto da alegria que a inundava. Iriam passar o Natal com quem mais gostavam. Poderiam rever os filhos, os netinhos adoráveis e gozar, de novo, um inesperado, mas feliz Natal, em família.

Adaptação de um texto de autor desconhecido

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

ELE VAI CHEGAR!

Prepara o teu coração!

Prepara o teu interior!

Prepara o teu lar!

Prepara a tua mesa!

Prepara-te...

Vai chegar o Príncipe da Paz!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Patinagem artística

Patinar no gelo quando sabemos é uma maravilha; um espanto...
Patinar no gelo quando não sabemos nem sempre temos uma "mãozinha" para nos ajudar... Há uma valeta!!! :-D

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Feliz Aniversário!

Hoje faz anos uma pessoa muito especial. Um amigo... Posso dizer que o despertar da minha vocação tem um dedinho da sua pessoa, do seu testemunho. É um homem da família... Sempre o tratei por "padrinho", contudo também faço questão de dizer que ele não é o o meu padrinho mas sim o padrinho da minha irmã; mas é como se fosse!

Ficam aqui umas pinceladas acerca da sua pessoa: um homem de Igreja; um homem que sempre se preocupou com o bem estar dos que tinha à sua responsabilidade; mesmo depois ao deixar de ser reitor do Seminário Maior, tem um carinho pelos seminaristas "do tamanho do mundo"; é um homem de verdade e que ama a Verdade; pensador que nunca esteve agarrado a nada; é um homem livre; sempre soube dizer "não quero", "já chega" ou "basta"... É um verdadeiro AMIGO!

FELIZ ANIVERSÁRIO PE. JOÃO ANDRÉ!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Estaremos todos dentro da normalidade?

A pessoa adulta psicologicamente normal:
  1. É emocionalmente madura e equilibrada; não se mantém numa atitude excessivamente fixa; pensa e age como uma pessoa em situação semelhante; tem um objectivo na vida.
  2. Encara o lado duro da vida com realismo; é lúcida para ver que a vida é exigente e complexa. Na dureza, consegue descobrir e saborear os outros aspectos/dimensões da vida.
  3. Ganha honradamente a vida, apreciando devidamente as múltiplas facetas do lazer e do trabalho. Sabe estar só e gosta do convívio social.
  4. Tem temperamento flexível. É compreensiva e tolerante; desculpa o que é de desculpar e exige o que é de exigir. Não é cínico nem intriguista.
  5. Não age impulsivamente; emite juízos ponderados e oportunos; tem capacidade para tomar decisões razoáveis e inteligentes.
  6. Possui bom humor, sabe manifestá-lo e, à sua volta, irradia confiança.
  7. Mantém uma atitude saudável perante a vida e perante as pessoas.
  8. É capaz de conviver normalmente com a solidão entendida como diálogo com o silêncio; solidão que "é oportunidade e liberdade de ser ele mesmo, de traçar nitidamente as minhas fronteiras para poder ser eu e, ao mesmo tempo, estar de verdade com os outros e poder-lhe dizer-lhes o meu silêncio e a minha palavra".
Em conclusão, a pessoa adulta normal sabe apreciar-se a si mesma, revela uma personalidade capaz de sentir satisfação pelo trabalho que realiza, não manifesta sintomas de graves conflitos mentais, sejam eles da área do distúrbio, da neurose, ou da histeria.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Vai haver Taça?


Hoje o FCP vai visitar o Desportivo de Cinfães. Grande acontecimento para a "pequena" vila de Cinfães. O craques vai jogar "contra" os amadores. Mas quem vai ganhar?!
A resposta parece óbvia...
Mesmo com o FCP a jogar sem oito (!) titulares, como já anunciou Jesualdo Ferreira, ele é um vencedor antecipado. É natural uma vitória do clube da cidade do Porto.
Contudo, nestas coisas do futebol, acontecem umas pequenas surpresas!
Lembram-se do Gondomar derrubar o SLB à uns anitos? Lembram-se do Fátima vencer o FCP no Dragão? Lembram-se de equipas aparentemente inferiores vencerem equipas de nível bastante superior?
Pois bem... Era bom que isto acontecesse hoje em Cinfães. Não estou a desejar mal ao FCP; desejo simplesmente o melhor para o Cinfães! Afinal não é todos os dias que se "coze o pão" e joga-se com um dos melhores clubes de Portugal. Mas para isso acontecer têm que jogar muito, lutar muito, "comer a relva"... E esperar que o FCP esteja num dia mau! Vamos ver o que vai acontecer...
Que ganhe o melhor...

Haja festa! Haja Taça!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Fim de Semana: ir ou não ir?

Passo todos os meus fins de semana a servir as comunidades paroquiais de Várzea de Abrunhais e de Ferreirim, auxiliando o sr Padre António José Ferreira (meu prefeito no Seminário) e o sr Cónego José Melo.
Para além de passar o meu tempo a contactar com as pessoas destas comunidades, tenho como "casa de repouso" (desculpem-me a expressão...) o próprio Seminário Maior de Lamego.
Neste fim de semana, o Seminário esteve um bocado para o "esquisito". Sim... Esquisito! Isto porque todos os meus colegas foram passar o fim de semana a casa, à excepção de três colegas meus. Uma "comunidade" de 19 pessoas ficou reduzida a três singelos seminaristas.
O que fazer?
Não seria melhor enviar esses três seminaristas a dar o seu testemunho nas suas comunidades de origem? Afinal ouvimos tantas vezes dizer que onde está o Seminarista, aí está o Seminário...
Não era mais produtivo para todos o contacto com as suas famílias nestes dias?
Não sei...
Será que quem quiser ir a casa tem mesmo que arranjar um motivo? Não se pode ir simplesmente "enviado"? Ou já não se quer ir "de fim de semana"?

Porque?

Porque é que andamos a insistir sempre no mesmo?
Será que é saudável essa atitude?
Não termos mais nenhum assunto a debater?
Porque falar de coisas que já foram ditas?
Porque repetir tudo?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mais que um lugar?

Olá amigos!
Antes de mais queria pedir desculpa por estes longos tempos de ausência da blogosfera. Eu sei que nem um pingo de saudades tiveram mas vou pensar que sim... Se assim não fosse onde é que estaria a nostalgia de um regresso tão ansiosamente esperado?! Eu sei que isto é de rir ... Afinal não tive um "monte" de gente a pedir desesperadamente para que isto acontecesse. Somente uma a pedir para escrever "qualquer coisita" (lol)! Isso é bastante encorajador...

Mais do que um lugar...
Mas que lugar será este?
Será isto um lugar, um sítio?
Que lugar é este?
Mais do que um lugar.....