segunda-feira, 27 de abril de 2009

10 anos de Cordas do Paivó

Foi no sábado, dia 25 de Abril, que o Grupo de Música Tradicional Portuguesa "Cordas do Paivó" festejou os seus 10 anos de existência. Quis este grupo, do qual eu faço parte, brindar todos os castrenses, de modo especial os que de alguma forma estiveram e estão ligados ao grupo, com os espectáculo musical.
Tocámos 20 músicas para retratar uma caminhada de 10 anos de muitas alegrias e algumas tensões. Foi a nossa história que quisemos transmitir, começando na "Venho da Ribeira Nova" acabando nas "Quadras Soltas". Teatralizamos o nascer do grupo; mostramos o concretizar de um sonho que era a edição e lançamento de um cd; revivemos as nossas viagens (Suíça e Madeira); mostramos uma caminhada de um projecto que é o Cantradições... Enfim, foram duas horas em palco onde a boa disposição estava na mó de cima onde o tocar nunca cansou.

A história do Cordas remonta ao ano de 1998, quando dois senhores se juntavam aos domingos à tarde na Associação Cultural de Fareja para animar o pessoal, tocando o Fado Beirão ao som de um bandolim e de uma guitarra. Com alguns tropeções e enganos mas era o que faziam: animavam o pessoal. As pessoas começavam a juntar-se e aparecia muita malta nova. Para "dar que fazer" a esta gente, vai começando a surgir esta ideia de formar um grupo, incentivada por um dos párocos de Castro Daire.
Um acontecimento especial foi o cantar dos Reis em 1999. Houve pessoas que compraram um cavaquinho e, como é uma coisa fácil de aprender, aprenderam o "Dó-Sol" e lá foram cantar os Reis. Estava a ideia do Grupo cada vez mais vísivel.
Lança-se esta brincadeira em Fevereiro desse mesmo ano e, com a colaboração do sr João Fernandes, ex-membro da "Banda de Lá", no dia 16 de Fevereiro têm o primeiro ensaio. Apareceram cerca de 40 pessoas (ou mais...). Primeira música a ser tocada: a Chibinha.
A partir desse dia começou uma história que já dura à 10 anos e que terá (se Deus quiser) mais 10 anos! De um grupo dos 40 pessoas passamos a ser 16. Fomos à RTP, gravamos um cd, temos um dos melhores espectáculos do concelho, percorremos Portugal dando a conhecer as cantigas e tradições do nosso concelho...

Os projectos que elaboramos já fazem parte de um passado; temos que "tocar" neste presente que vivemos; e "tocaremos" no futuro que nos espera sempre dispostos a divulgar a música da nossa terra com a mesma alegria de à 10 anos.

Ao sr João, ao sr Zé Carlos, à Fernanda, à Adélia, ao Chico, ao Tujú, ao sr Flávio, à Celina, à Isabel, ao Orlando, à Marisa, à Rosa, à Ana, ao André, ao Zé Carlos agradeço e sinto-me honrado por partilhar estes 10 anos convosco.

sábado, 25 de abril de 2009

Santo Condestável


Amanhã, Beato Nuno Álvares Pereira, o Condestável, vai ser proposto a toda a Igreja Católica como modelo de santidade de vida e união íntima com Cristo.
É um orgulho para nós, portugueses, este grande acontecimento.
D. Nuno é um exemplo de despojamento, humildade e amor, pois tendo o perecível refugiou-se no perene. Dono de metade do Reino de Portugal, justamente graças aos seus méritos e serviço ao Reino (lembremo-nos que foi ele o grande responsável da vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota), quis ser dono de um reino ainda maior: o Reino de Deus.
Olhando para a sua figura, percebo que para realmente amarmos Deus e os irmãos não precisamos de fazer muito mas, numa forma simples, vivermos a nossa vida ao seu serviço, entregando o pouco que temos.


Para entender melhor essa mensagem perene que a figura de São Nuno de Santa Maria nos oferece, a que fazíamos referência mais acima, convém destacar, de modo muito sumário, alguns aspectos essenciais da sua biografia que, sem dúvida, ajudarão a traçar melhor o perfil espiritual do Santo Condestável.

Nasceu no dia 24 de Junho de 1360, em Cernache do Bom Jardim, filho ilegítimo de D. Álvaro Gonçalves Pereira, que foi Prior do Priorato do Crato, dos célebres Cavaleiros de São João de Jerusalém e de Ilia, por quem Nuno conservaria sempre um terno afecto. A sua infância e a sua adolescência decorreram neste ambiente entre cavalheiresco e profundamente religioso que havia nestes grupos nos reinos do baixo medievo da Europa. Imbuído do ideal de Galaad, um dos cavaleiros da mesa redonda que acompanhavam o mítico Rei Artur, quis permanecer celibatário, mas, para não contrariar o seu pai, veio a casar-se com D.ª Leonor de Alvim, com quem teria três filhos e com quem teve uma vida matrimonial feliz. O casamento teve lugar a 15 de Agosto, festa da Assunção de Maria, de 1376.

Dois dos seus filhos morreram crianças e apenas a terceira, D.ª Beatriz, chegaria à idade adulta, casando-se com D. Afonso, o filho do rei D. João I, a quem Nuno, seu aio, tinha servido sempre com valentia e fidelidade.

O jovem Nuno sobressaiu rapidamente na corte, para a qual foi destinado para o serviço pessoal do rei Fernando desde a adolescência, quando tinha apenas treze anos. A sua nobreza de ânimo, a sua valentia, a lealdade para com o rei e o ideal de pureza que parecia ter-se traçado desde criança, a imitação do casto herói Galaad, chamaram à atenção quer da família real quer dos outros cortesãos.

A morte do rei D. Fernando de Portugal originou um problema dinástico, algo muito frequente nos reinos da Península Ibérica, nos tempos da Reconquista. Alguns cavaleiros portugueses (alguns irmãos de Nuno, inclusivamente) defendiam o direito ao trono de Beatriz, filha do rei Fernando, casada com o rei de Castela, o que provavelmente teria suposto a incorporação da coroa portuguesa no reino de Castela, que se ia configurando – juntamente com o de Aragão – como o reino mais forte da Península Ibérica. Mas outros muitos cavaleiros lusitanos, entre eles Nuno, defendiam o direito ao trono de João, irmão do rei Fernando. Havia também interesses internacionais e não faltaram cavaleiros franceses e ingleses que ajudavam um ou outro lado. Não demorou muito a rebentar uma guerra entre os dois reinos, provocada pelo problema da sucessão dinástica. A guerra em si durou vários anos, com períodos de relativa calma. Em Abril de 1384, as tropas portuguesas (ao serviço de D. João) vencem a fac-ção rival, na batalha de Atoleiros (o que originou, pouco mais tarde, a subida ao trono de João I, que nomearia Nuno como seu Condestável). Um ano mais tarde, no dia 14 de Agosto de 1385 (em vésperas da festa da Assunção de Nossa Senhora), as tropas comandadas por Nuno Álvares Pereira derrotaram os seguidores do rei de Castela, na memorável batalha de Aljubarrota, e, pouco depois, em Valverde (já dentro do reino de Castela), o que fez com que Nuno ganhasse uma grande fama como herói nacional. Ainda que a guerra se tenha prolongado por algum tempo, e inclusivamente tivessem havido escaramuças anos mais tarde, a vitória já estava do lado português. A paz definitiva seria assinada em 1411. Pode ser significativo da fama que Nuno ganhou como herói nacional e como Condestável o facto de que Luís de Camões, o grande poeta português, incluísse uma elogiosa referência ao nosso homem, no canto IV do seu célebre poema épico Os Lusíadas, obra cimeira da literatura portuguesa do Renascimento. Também na vizinha Espanha vários autores dos séculos XVI e XVII (Calderón de la Barca ou Tirso de Molina, entre outros) louvaram a nobreza e a heroicidade do já mítico Condestável.

Mas, pouco mais tarde, a desgraça abateu-se sobre o Condestável. Em 1387, morre a sua esposa, D.ª Leonor de Alvim, que residia no Porto com a filha dos dois. Depois, o ainda jovem Nuno negou-se a contrair novo casamento. A vida de piedade e penitência (que sempre tinha tido) acentua-se sobremaneira e o Condestável, herói de tantas batalhas, famoso guerreiro ao serviço do rei, vai, a pouco e pouco, adquirindo a reputação de homem piedoso e santo.

Há que situar, nestes anos, a sua intervenção decisiva para a construção (entre outros templos e conventos) do convento e da igreja dos carmelitas, em Lisboa, cumprindo assim uma promessa votiva feita a Nossa Senhora. Consta que teve contacto com a Ordem através de um antigo companheiro de armas que se tinha feito carmelita no convento de Moura, D. João Gonçalves, e do Frei Afonso de Alfama, Vigário da Ordem em Portugal, com quem parece que tinha grande confiança e amizade. Foi escolhido, para localização do dito convento, um dos lugares mais altos de Lisboa. As obras duraram mais de oito anos. Os carmelitas, vindos do convento de Moura, instalaram-se no celebérrimo “Carmo” de Lisboa no dia 15 de Agosto (mais uma vez) de 1397, onde permaneceram até 1755, data em que o templo foi praticamente destruído pelo terramoto de Lisboa.

Em 1415, Nuno viria ainda a ter tempo de participar numa nova campanha portuguesa, desta vez para além do estreito de Gibraltar, em Ceuta, comandando e contribuindo com a sua experiência militar na expedição portuguesa que se dirigia para o referido lugar do Norte de África. Nuno, com 55 anos, sentia-se já cansado. Pouco depois aconteceu a morte da sua filha, o que provavelmente acelerou a sua decisão de se afastar do mundo e de ter uma vida totalmente entregue à penitência, à piedade e à oração.

Deste modo, em Agosto de 1423, o Condestável, figura admirada e de grande prestígio, decide, diante do espanto geral, ingressar no Convento do Carmo, que ele mesmo tinha fundado, e levar uma vida de total penitência e austeridade, como irmão donato. No dia 15 de Agosto, festa da Assunção de Nossa Senhora e data à que parece que a vida de Nuno estava intimamente ligada, vestiu o hábito Carmelita, tomando o nome de Frei Nuno de Santa Maria. Apesar das pressões de toda a ordem, recusou privilégios ou mitigações da austeridade conventual. Por intervenção de D. Duarte (filho de João I, o rei a quem Nuno fielmente tinha servido durante anos), convenceu-se, ao menos, que não fosse para um convento longínquo, como era seu desejo, para evitar visitas e homenagens que iam contra a sua vontade de total penitência e humildade. Também conseguiu o príncipe que Nuno renunciasse ao seu desejo de mendigar para o convento pelas ruas de Lisboa, como faziam os irmãos donatos.

Prova da sinceridade e da firmeza da sua vontade foi o facto de que sempre recusou ser chamado doutra maneira que não “Frei Nuno de Santa Maria”, recusando qualquer tipo de título de nobreza. Mais ainda, quando o príncipe D. Duarte quis que conservasse o título de Condestável, Nuno respondeu com humildade, mas com firmeza: o Condestável morreu e está enterrado num santuário…

Depois de oito anos de vida de penitência e de grande austeridade, Frei Nuno de Santa Maria morreu em Lisboa, no dia 1 de Abril de 1431. O seu funeral constituiu uma enorme manifestação de dor, quer por parte da nobreza e da família real (que tinham uma grande dívida de gratidão para com aquele nobre cavaleiro vencedor no campo da batalha), quer por parte dos carmelitas e de tantos devotos, que viram nele um modelo de penitência, de humildade e de desprezo das galas e honras deste mundo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

E esta?!

Vaticano considerou mudar-se para Portugal se Papa fosse preso pelos nazis



Planos da Santa Sé à data da 2ª Guerra Mundial, caso Hitler cumprisse a ameaça de raptar Pio XI.

A notícia foi avançada pelo jornal britânico Daily Telegraph, que cita documentos dos Arquivos Secretos do Vaticano. Com base num serviço do correspondente em Roma, refere que Pio XII disse à Cúria que a sua captura pelos nazis implicaria a sua resignação imediata, abrindo caminho à eleição de um sucessor.

Nessa eventualidade, os prelados teriam de se refugiar num país seguro e neutro, provavelmente Portugal, onde iriam restabelecer a liderança da Igreja Católica Romana e eleger um novo Papa, escreve o jornal.

Já estava documentado que Adolf Hitler admitia a hipótese de raptar o Papa, mas é a primeira vez que aparecem pormenores sobre a estratégia a seguir pelo Vaticano no caso dos nazis porem em prática esse plano.

"Pio disse que se o quisessem prender teriam de o arrastar do Vaticano" afirmou Peter Gumpel, o padre jesuíta alemão encarregado de investigar a possível santificação desse Papa, tendo por isso acesso aos arquivos secretos do Vaticano.

Pio, que foi Papa durante a guerra, disse aos seus conselheiros que "a pessoa que sair nessas condições não será Pio XII mas Eugénio Pacelli", o seu nome antes de ser eleito pontífice, dando assim luz verde para a eleição de um novo Papa, acrescentou.

"Teria sido desastroso se a Igreja tivesse ficado sem um chefe com autoridade", sublinhou o padre Gumpel.

Disse ainda que Pio XII, apesar de ter sido convidado reiteradamente para ir para Portugal, Espanha ou os Estados Unidos, não sairia do Vaticano de livre vontade mas sentia que não poderia deixar o Vaticano sob aquelas graves e trágicas circunstâncias.

Os documentos do Vaticano, que permanecerão secretos, parecem provar que Pio XII tinha conhecimento do plano formulado por Hitler em Julho de 1943 para ocupar o Vaticano e prender o Papa e os seus principais cardeais.

Em Setembro de 1943 - dias depois da Itália ter assinado a 03 de Setembro o armistício com os Aliados e das tropas alemãs terem ocupado Roma - Pio XII disse aos seus adjuntos que acreditava na sua captura iminente.

O general Karl Otto Wolff, das SS, recebeu ordem para "ocupar o mais rapidamente possível o Vaticano, garantir a segurança dos arquivos e dos tesouros artísticos, e transferir o Papa, juntamente com a Cúria, para que não caíssem nas mãos dos Aliados e exercessem influência política.

De acordo com historiadores, Hitler ordenou a operação por temer que Pio XII continuasse a criticar o tratamento dos judeus pelos nazis e que a sua oposição inspirasse resistência aos alemães em Itália e noutros países católicos.

Estas revelações, segundo o Daily Telegraph, são interpretadas por alguns analistas como uma tentativa do Vaticano para fazer avançar o processo de santificação de Pio XII.

Pio XII foi acusado de anti-semitismo e de alguma simpatia pelo regime nazi, nomeadamente por John Cornwell no seu livro de 1999 "Hitler's Pope", mas outros historiadores católicos e judeus contrapõem que o Papa enfureceu os nazis por ter condenado o Holocausto e por ter desenvolvido diligências para salvar judeus italianos que de outro modo teriam sido enviados para os campos de extermínio.


in Jornal de Notícias

terça-feira, 21 de abril de 2009

Para ti

Anita:

Chegaste ao fim de uma etapa...
Já estás a começar outra...

Encara este início com coragem,
Com muita força e vontade,
Com temperança e perseverança,
Com muita confiança,
Para ultrapassares as derrotas e saboreares as vitórias
Tendo a certeza que Ele sempre te acompanha!

...

E nós também!

Os teu manos

domingo, 19 de abril de 2009

De regresso

E já passaram aquilo a que chamamos "férias da Páscoa"!
A partir de agora contam-se os dias; contam-se as semanas; contam-se os meses!
O fim aproxima-se... O início está a começar!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O que é isto?!



Num primeiro momento todos riem. Num segundo momento todos choram.
Uma palavra: fantástico!

sábado, 11 de abril de 2009

TRIUDO PASCAL

Para a sociedade em geral, a Semana Santa converte-se, às vezes, apenas em dias de festa, em formas de férias ou pelo menos uma ponte maior. O seu pleno sentido devemos procurar entende-lo nós, comunidade dos cristãos, para quem esta semana é principalmente um momento intenso de fé: acompanhamos Cristo no seu caminho de Páscoa, e fazemo-lo não apenas recordando um aniversário – “numa Primavera como esta Cristo morreu e ressuscitou” – pois nas celebrações litúrgicas entramos em sintonia com a Páscoa do Senhor e participamos nessa “passagem”: através da morte a vida nova de Cristo Jesus.

Quinta-feira Santa

A Quinta-feira Santa é o último dia da Quaresma. Nesse dia também recebemos um triplo testamento de Jesus.
1. A Eucaristia, o sacramento central dos cristãos. No dia da sua instituição participamos nela e, aproveitando para guardar o Pão Eucarístico para a celebração de Sexta-feira Santa, prolongamos a sua adoração diante do Sacrário.
2. A caridade fraterna, porque a Eucaristia é o melhor sinal de entrega de Cristo por todos e deve sê-lo também da nossa fraternidade. Por isso, Jesus fez na Ceia o gesto simbólico do “lava-pés”, como lição de serviço por parte dos que têm autoridade: “Fazei vós do mesmo modo: lavai os pés uns aos outros”.
3. O ministério ordenado: na comunidade, os bispos, os presbíteros e os diáconos, representam a Cristo, Bom Pastor, e devem ir também à frente na atitude de serviço e entrega.
Na Quinta-feira Santa somos convidados a acolher esta herança da Eucaristia e da fraternidade, imitando desse modo o proceder de Cristo.

Sexta-feira Santa

Neste dia fazemos uma intensa Memória da morte de Cristo na Cruz. A Cruz é o centro das atenções neste dia.
Há dois momentos importantes na celebração litúrgica deste dia: o primeiro é a leitura da Paixão de Cristo segundo São João, a história marcante do seu caminho seu caminho para a morte; e o segundo é como que a resposta a essa leitura: todos os presentes adoram a Cruz. A seguir participamos na comunhão desse Corpo entregue por Cristo.

Sábado Santo

O ponto mais alto deste dia é a celebração da Vigília Pascal, grande noite dos cristãos, a sua festa principal.
A celebração faz-se de noite símbolo da noite em que ressuscitou Cristo e a Sua vitória sob todas as trevas.
Outro símbolo cósmico é a água. Esta é a noite baptismal por excelência. Submergir-se com a água expressa que por meio do Baptismo cada um é submergido na experiência pascal de Cristo morto e ressuscitado. A água é símbolo de purificação e nascimento para uma vida nova.
E finalmente, o simbolismo do pão e do vinho. O Senhor Ressuscitado, que agora está numa existência gloriosa, assume esse pão e vinho e converte-se na sua própria Pessoa e no seu Corpo. força e a sua graça. Nesta noite a Eucaristia é mais importante de todo o ano para os cristãos.

domingo, 5 de abril de 2009

Acontece...

Pois! Quando menos se espera as coisas acontecem...
Eram por volta das oito da noite de terça-feira. Tudo estava a andar bem... Mesmo esta pequena máquina... Estava... Queria começar a trabalhar nuns assuntos inadiáveis mas, para meu espanto, a máquina não liga. Sim... O computador não entra no sistema, ficando a remoer, remoer e nunca mais saía do sítio. Isto não uma nem duas, mas uma tantas vezes...
Tinha acabado de avariar...
O que será? Disco? Sistema? RAM? Sei lá... O que mais me admirou é que à uma hora e pouco ele estava a funcionar perfeitamente...

Solução: levar a máquina ao técnico.

Na quarta-feira lá vou. Na loja recebo uma "boa" notícia. O disco tinha pifado!
Começo a pensar no que perdi... Música; imagens; alguns textos de menor importância; relatórios da AET; o Estrela Polar... Coisas que não me preocupam... Alguma coisa para um portefólio (nem sei escrever isso...) mal entendido...
E a tese?! Pois... Afinal isso também tinha ido ao ar (umas singelas 12 páginas). Mas, há quem as tenha... Graças a Deus... E a mim... :-)

Agora já o tenho de volta, totalmente novo e renovado, com um "time machine" actualizado e pronto para outra... lol